Urge agir na <i>Frazarte</i>
O drama das três dezenas de trabalhadores (na maioria, mulheres) da fábrica de faianças Frazarte, confrontados há dois meses com um despedimento colectivo ilegal, foi na segunda-feira transmitido à Câmara Municipal da Batalha, a quem a União dos Sindicatos de Leiria tinha pedido uma audiência.
Na reunião com a vereadora Cíntia Silva, a estrutura distrital da CGTP-IN salientou a urgência de encontrar soluções que garantam a subsistência das trabalhadoras e suas famílias, bem como a viabilização da empresa, e reclamou que haja transparência no processo de apresentação à insolvência.
A administração recusa-se a reconhecer os direitos das trabalhadoras e tenta agora impedir que estas possam receber o subsídio de desemprego, porque preenche indevidamente os impressos para o requerer, acusa a US Leiria, numa nota que divulgou à comunicação social. Refere ainda que a vereadora demonstrou interesse e preocupação, e comprometeu-se a accionar medidas de apoio social para casos de maior carência.
A perda dos postos de trabalho vai atingir mais duramente alguns casais, quer porque ambos os cônjuges laboram há vários anos na Frazarte, quer porque quem ali trabalha garantia já o único salário da família.